domingo, 11 de outubro de 2009


#do leitor: Autárquicas - Tábua



Câmara Municipal

 
 Assembleia Municipal
 
 

#do leitor: Autárquicas - Tábua



Nota do Leitor:
"Os cartazes que foram realizados para a JSD de Tábua, necessitam de ser contextualizados.
O primeiro refere-se aos 20 anos que o actual presidente está no poder, e a tartaruga tem como significado a própria vila... pode-se perceber melhor lendo a história no site (www.juntosconseguimos.com) que, "tipo" uma história infantil, explica melhor o conceito que se quer transmitir. 
O segundo, foi colocado junto a uma ETAR que por mau funcionamento, deixa o local (entrada da vila) com um cheiro nauseabundo, foi uma sensação quando lá foi colocado, o que promoveu variadíssimos comentários no site da campanha. 
O terceiro, chama a atenção para o candidato do PSD de há 4 anos, que é agora o número dois do seu antigo rival do PS."




quarta-feira, 7 de outubro de 2009

#Autárquicas - Santarém


terça-feira, 6 de outubro de 2009

#Autárquicas - Loulé

#Autárquicas - Horta


#Autárquicas - Faro



#Autárquicas - Vila de Avelar

#Autárquicas - Mafra

#Autárquicas - Celorico

#Autárquicas - Fafe




segunda-feira, 5 de outubro de 2009

#Autárquicas - Ferreira do Alentejo

#Autárquicas - Cascais

domingo, 4 de outubro de 2009

#Autárquicas - Sintra


#Autárquicas - Sintra


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

# do Leitor: Autárquicas - Celorico



 

#do leitor: Autárquicas - Pinhel


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

#Autárquicas - Porto


#Autárquicas - Maia


#Autárquicas - Maia


domingo, 27 de setembro de 2009

#Autárquicas - Valongo


#Legislativas - PSD


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

OUTDOOR


Outdoor. A tradução literal é “fora de portas”. Em português de 2009 o sentido mais correcto será mesmo simplesmente “fora”. No calão com que todos nos entendemos, muitos dos outdoors aqui reunidos são mesmo “fora”. Fogem do nexo, correm para longe do bom gosto, escapulem-se da estética, escapam às regras da comunicação, fazem momices à política…


Houve tempos de recato em que muitos partidos forneciam um lay-out fixo aos seus candidatos o que assegurava uma contenção de conteúdos mas que, certamente, nos privavam cruelmente dos momentos de surpresa que agora podemos deparar num passeio fora de portas. Especialmente as candidaturas autárquicas, servidas por um sem número de aprendizes de feiticeiro das artes do marketing político, acotovelam-se na tentativa de garantir um lugar de honra da galeria do ridículo involuntário. Que me perdoem os visados, mas há cartazes que mostram quão subestimada é ainda a educação ambiental que nos manda não gastar papel indevidamente.


"Pelo que se entende, é candidata à presidência de um lar da terceira idade"

As imagens são muitas e variadas. Dificilmente conseguirei esquecer a de Jovita Ladeira, à cabeceira de senhor acamado. Pelo que se entende, é candidata à presidência de um lar da terceira idade, e zela para que os eleitores cheguem ao dia das eleições. Fica-me na retina Mesquita Machado, com um moreno que podia ser publicidade de um solário e a cara daquele senhor que enche o cartaz com um “vocês conhecem-me” que deixa cheio de culpa porque não me lembro de onde. E que dizer de Avelino Ferreira Torres no seus três fatos? Um clássico.


"E que dizer de Avelino Ferreira Torres no seus três fatos? Um clássico."


 Mas fiquemo-nos pelas palavras, essa coisa chata que se têm de por ao lado do candidato. Há os que se entregam a uma profusão exclamativa que ribomba heroísmo: “Um por todos”, “Com valentia e sem amarras”, “Acima de Mangualde SÓ DEUS” , ou então, “Queijo Limiano é nosso”.


Mas há muitos mais que se limitam a prometer o mínimo que se espera deles: que façam alguma coisa. Ora vejam: “O meu compromisso: Fazer o que é preciso”; “Lisboa precisa de quem faça”; “Os outros prometem eu faço” “Melhor que dizer é fazer”; “Juntos pensamos e fazemos”.


"No calão com que todos nos entendemos, muitos dos outdoors aqui reunidos são mesmo “fora”."


A dominante é mesmo o sacrifício da inteligência dos eleitores no altar de La Palice: “A Saúde é um caso sério”; “Sempre Mais e melhor”; “Estamos prontos…” ; “Somos todos Albufeira”; “Viver melhor”; “Caminha Acreditar”; “Construir o futuro” ; “Presente e futuro”; “Esperança e futuro”; “Funchal Cidade com futuro”.


De fora de qualquer catalogação fica os slogans de Valentim Loureiro ( “Pois é… mas, em Gondomar, os gondomarenses continuam a mandar!”) e Isaltino Morais ( “Eu voto na minha família”).


Quem disse que a politica era um aborrecimento?


David Pontes, Director adjunto da agência LUSA


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

#Autárquicas - Concelho de Ansião

#Autárquicas - Ansião

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


#Autárquicas - Valongo


#Autárquicas - Braga


terça-feira, 22 de setembro de 2009

CARTAZES LIGHT

Não são bonitos os cartazes da campanha eleitoral para as legislativas 2009. Nem polémicos. Nem informativos. São elementares e de fórmula simples: fotografa-se o líder partidário, arruma-se com ele a um canto e escolhe-se um “slogan” que se procura esticar noutro canto. E espalham-se por todo lado, disseminando um persistente ruído visual.


"Sócrates surgiu, num cartaz inicial, como um homem só no meio da multidão"


  "Manuela Ferreira Leite ensaiou alguns fatos, mas não larga o colar de pérolas"



Comecemos por aquilo que se escreve. De forma geral, estes cartazes optam por palavras incongruentes. Olhamos os cartazes e parece-nos encontrar ali um certo ‘non sense’. O PS propõe “avançar Portugal”. Estivemos nós em letargia durante este tempo? E agora queremos ir para onde? O cartaz mostra o rosto de Sócrates em fundo patriótico. A mensagem está incompleta. O PSD anuncia que “chegou a hora da verdade”. Não será uma frase acertada para um partido com barões tão desavindos e de perfil nem sempre ajustado a cargos de serviço público. O CDS garante que “há cada vez mais pessoas a pensar como nós”. Falta saber quem cabe dentro deste plural e qual a linha-matriz do pensamento dos populares. Curioso o facto de, em subtítulo, o partido escrever “não basta pensar. É preciso votar”. Estamos entendidos. A CDU diz que “basta de injustiças”. Apoiado, apetece acrescentar. Pena é que, em frase exclamativa, acene com caminhos “para uma vida melhor”. È excessivo. O Bloco de Esquerda quer “justiça na economia”. A sintonia com os cidadãos é total. Porque se trata aqui se afirmar o óbvio. 


"Paulo Portas encena um olhar determinado para dar força ao seu “slogan”"


 Nas fotografias, os líderes partidários estão deslocados da imagem que se procura transmitir. Sócrates surgiu, num cartaz inicial, como um homem só no meio da multidão. Para fazer avançar Portugal, o caminho seria outro. Manuela Ferreira Leite ensaiou alguns fatos, mas não larga o colar de pérolas. Parece que conhecemos aquelas duas voltas de fio há muitos e fastidiosos anos. Paulo Portas encena um olhar determinado para dar força ao seu “slogan”, mas a sua figura solitária corta qualquer pretensão de passar a ideia do “nós” em que o cartaz insiste. Jerónimo de Sousa poderia ter dispensado o fato e Francisco Louçã poderia ter optado por se mostrar mais.






"Jerónimo de Sousa poderia ter dispensado o fato"



Aos cartazes das legislativas, juntam-se os dos candidatos às autarquias. Tantos slogans, tantas fotografias. No meio de tanta saturação visual, é difícil absorver mensagens. Principalmente quando elas não são pertinentes.


Felisbela Lopes,
Professora do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho,
Investigadora na área do audiovisual e Comentadora na RTPN onde faz a análise de jornais.






©2009 nFACTOS Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.Template by Dicas Blogger

TOPO